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Endoscopia de coluna: menos invasão, mais precisão

Coluna • 5–6 min de leitura

Endoscopia de coluna

Durante muito tempo, tratar uma hérnia de disco ou uma estenose de canal significava grandes incisões, afastamento muscular extenso e longos períodos de recuperação. Hoje, a endoscopia de coluna representa uma das técnicas mais avançadas da ortopedia moderna — permitindo tratar as mesmas doenças com mínima agressão tecidual e resultados equivalentes, ou até superiores, à cirurgia aberta.

Como é feita a endoscopia de coluna

O procedimento é realizado através de uma incisão de apenas alguns milímetros. Por ela, o cirurgião insere uma microcâmera de alta definição e instrumentos finos que permitem visualizar e tratar a área lesionada em tempo real.

O acesso pode ser feito por via transforaminal (pela lateral, indicada para hérnias) ou interlaminar (por trás, usada para estenose).

Com essa tecnologia, é possível remover o fragmento do disco que comprime o nervo, descomprimir estruturas, cauterizar pequenas áreas inflamadas e até tratar dores facetárias, tudo sem a necessidade de grandes cortes.

Principais vantagens

Quando ela é indicada

A endoscopia é indicada para hérnias de disco lombares, dores ciáticas persistentes, estenose de canal, falha no tratamento conservador e recidivas pós-cirurgia. A escolha depende de avaliação clínica e análise detalhada de exames de imagem, já que nem todos os casos se beneficiam igualmente.

Mais do que uma alternativa menos invasiva, a endoscopia representa um novo paradigma em cirurgia da coluna: precisão milimétrica, menor agressão e retorno mais rápido à vida normal.

Referências

Ahn Y. Endoscopic Spine Surgery: Current State and Future Directions. Neurosurgery. 2019;84(2):217–224.

Ruetten S, et al. Full-Endoscopic Interlaminar and Transforaminal Lumbar Discectomy Versus Conventional Microsurgical Technique: A Prospective Randomized Study. Spine. 2008;33(9):931–939.

Choi KC, et al. Percutaneous Endoscopic Lumbar Decompression for Lumbar Spinal Stenosis: A Meta-Analysis. Pain Physician. 2021;24(2):E143–E152.

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