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Bloqueios de dor: o que são, como funcionam e quando realmente são indicados

Dor • 6–7 min de leitura

Bloqueios de dor

A dor crônica é uma das condições médicas mais desafiadoras da atualidade. Estima-se que mais de 30% da população adulta sofra de dor musculoesquelética persistente, muitas vezes sem encontrar alívio com analgésicos, fisioterapia ou anti-inflamatórios. É nesse cenário que entram os bloqueios de dor, procedimentos minimamente invasivos que atuam diretamente na transmissão nervosa do estímulo doloroso.

Como funciona um bloqueio de dor

A dor é uma informação elétrica que percorre as fibras nervosas até o cérebro. Os bloqueios têm como objetivo interromper temporariamente esse circuito, reduzindo a percepção da dor e permitindo que o paciente volte a se movimentar, enquanto o processo inflamatório é controlado.

Existem diferentes tipos de bloqueios, e cada um tem uma finalidade específica:

Por que o bloqueio é mais que “um alívio temporário”

Muitos pacientes acreditam que o bloqueio é apenas uma forma de “anestesiar” a dor, mas ele tem papel terapêutico real: rompe o ciclo inflamação–dor–espasmo muscular, permitindo que o corpo se recupere. Além disso, o alívio obtido facilita o fortalecimento muscular e a reabilitação funcional, reduzindo a chance de cronificação.

A indicação é individual e deve sempre partir de uma avaliação precisa da origem da dor — algo que exige integração entre ortopedia, imagem e fisiologia da dor.

Referências

Cohen SP, et al. Interventional Techniques for Pain Management in Orthopedics. BMJ. 2022;376:e066989.

Kapural L, et al. Radiofrequency Ablation for Chronic Pain: Evidence-Based Review. Pain Practice. 2021;21(5):531–546.

Manchikanti L, et al. Comprehensive Review of Therapeutic Facet Joint Interventions in Managing Chronic Spinal Pain. Pain Physician. 2020;23(3):S1–S127.

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